Manual de Preços e Serviços Digitais APADi
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A Associação Paulista das Agências Digitais (APADi), orienta o empreendedor a entrar em um negócio eletrônico de maneira profissional. Fazer um site para Internet não é tarefa simples, muitos profissionais que contratam tais serviços já tem esta consciência.
Alguns itens que devem ser observados com atenção.
Impostos
Tipos de atendimento
Existem diversos tipos de contrato que podem ser estabelecidos para a contratação de projetos digitais. Porém, entre as particularidades que mais fazem diferença na composição de preços, destacam-se dois modelos de contrato: por fee e por job.
Fee Mensal
Fee mensal + comissionamento
Fee mensal básico + valor por job
Entre as vantagens dos contratos de longo prazo, baseados em um fee mensal, está a agilidade com que cada projeto pode ser realizado. Isso porque, ao prestar serviços contínuos para a mesma companhia, as agências eliminam várias etapas de trabalho para chegar ao entendimento de cada projeto. Outro benefício que os clientes encontram nesta modalidade de acordo é a facilidade de negociação para tarefas que não estavam inclusas na proposta inicial.
Mas nem todas empresas têm necessidades e/ou verbas que justifiquem este modelo de contratação. Neste caso, a melhor alternativa é contratar uma agência para cada job, mesmo que o preço unitário de cada ação seja um pouco superior em relação aos outros modelos de parceria.
Porém, além da possibilidade de pagar por cada tarefa isolada, as empresas bem planejadas, com visão de longo prazo para suas necessidades, ainda têm a opção de negociar pacotes de ações, com preços mais vantajosos.
Custos de software
Nem todos freelancers têm a quantidade de software necessária para desenvolver projetos simultâneos. Por isso, o custo de software por hora acaba aumentando e pode onerar projetos maiores e mais complexos. Ficar atento à infraestrutura tecnológica da prestadora de serviço. No uso de ferramentas e sistemas legalizados, que exigem um elevado custo de aquisição e manutenção.
Precificação
Ao avaliar os orçamentos recebidos, as empresas devem avaliar e pesar diferenciais como equipe profissional, equipamentos, software e sistemas, instalações e outros itens que possam interferir nos custos envolvidos. Todos estes fatores incidem diretamente no custo de horas trabalhadas.
Vale lembrar que, além de oferecer resultados eficazes aos seus clientes, o objetivo de freelancers é obter uma remuneração capaz de gerar rentabilidade para se manter a estrutura física, tecnológica e intelectual.
Como precificar ideias
Entre as diversas etapas dos projetos desenvolvidos pelo freelancers, o trabalho de criação é um dos itens mais complexos. Isso porque se trata de uma tarefa imensurável, pois uma boa ideia é aquela que melhor atende às necessidades do cliente. Porém, esta criação pode surgir em três minutos ou em 300 horas.
Por isso, o trabalho de criação não pode ser comparado às tarefas de um programador, por exemplo, e não pode ser orçado com base no custo de horas cobrado pelas agências. Dessa forma, não há como estabelecer pisos ou tetos para o trabalho de criação, pois esta tarefa deverá ser negociada com base no perfil do cliente e do profissional envolvido, nos custos totais das ações que envolvem a campanha e no modelo de contrato estabelecido.
Custo de produção
Nem todos freelancers têm a quantidade de software necessária para desenvolver projetos simultâneos. Por isso, o custo de software por hora acaba aumentando nestes casos e pode onerar projetos maiores e mais complexos. As empresas devem ficar atentas à infraestrutura tecnológica de cada prestador de serviço. Ferramentas e sistemas legalizados, exigem um elevado custo de aquisição e manutenção.
Valores de referência
Os preços das tabelas abaixo sugerem os valores para peças e escopos específicos baseados nas solicitações mais frequentes dos clientes. Obviamente, os preços mínimos representam o piso médio de cada tarefa. Porém, não é possível estipular o valor máximo de todos os itens, em função de variáveis que incluem o volume de tarefas, a complexidade do projeto e a equipe alocada, além da experiência e capacitação dos profissionais envolvidos.
Nesta tabela, não abordamos projetos de Portais Corporativos, E-Commerce e E-Procurament e outros serviços que tenham maior complexidade na definição de escopo. No entanto, sugerimos algumas etapas que ajudarão a precificar melhor tais projetos:
Pré-projeto
Entrevistas com alta direção
Análise de documentos (documentação estratégica)
Gera relatório de porte estratégico
Diagnóstico
Diretrizes estratégicas
Arquitetura Informação
Elaboração do modelo
Gestão de conteúdo
Modelo governança (macroestrutura)
Definição de papéis e responsabilidades dos atores
Planejamento evolutivo
Definição das métricas
Também é imprescindível avaliar a eventual necessidade de integrar tais projetos com outros sistemas e ferramentas já desenvolvidos pela empresa, como folha de pagamento, tabela de preços, controle de estoque, ERP etc. Com essa documentação em mãos, as próximas etapas deverão incluir desenvolvimento, implementação, validação e homologação do ambiente.
Tirado do manual: Manual de Preços e Serviços Digitais APADi